Tive a oportunidade de passar uma noite no Centro de Atenção Psicossocial da Rocinha. Participei de uma reunião entre os funcionários de plantão, reunião essa que acontece todos os dias. Esse momento serve para conversar sobre os pacientes, sobre a intersetorialidade, formas de divulgar a função do CAPs entre outros. Achei maravilhoso esse momento, que além de integrar a equipe contribui para o tratamento da paciente que é visto considerando os diversos aspectos da sua vida e não simplesmente o sofrimento psíquico. Após a reunião houve a troca do pessoal e os funcionários da noite assumiram. Durante esse turno só havia uma paciente passando a noite no local. Percebi uma vontade dos funcionários em ajudá-la, pois essa paciente tem seu sofrimento psíquico relacionado ao corpo, nessa noite ela estava sentindo algo na garganta, entretanto, quando questionei sobre algum conhecimento técnico na área só um dos três funcionários afirmou ter formação na área da saúde mental. Acredito que seja fundamental uma atenção dos gestores na formação e educação permantente desses profissionais. De forma sucinta, a experiência foi única e especial.
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